Fonte: https://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2023/10/19/conta-de-luz-fica-mais-cara-em-19-cidades-do-vale-do-paraiba-a-partir-da-proxima-segunda-feira-23-veja-locais.ghtml
Vou iniciar este texto fazendo a seguinte pergunta para os nossos veteranos e companheiros da ativa…
Quando você deixará de pagar a conta de luz?
Se não produzir a sua própria energia, a resposta será nunca!
No modelo empresarial, quando se trata de um investimento e a empresa não possui dinheiro (capital próprio), ela busca empréstimo bancário (capital de terceiros) para compra de ativos que irão gerar dinheiro. Um investimento bem realizado trará excelentes resultados, pois a empresa quitará o empréstimo e passará a lucrar cada vez mais.
Eu resolvi escrever este texto porque já passei por esta experiência e observei que funciona perfeitamente. O mais interessante, ainda, é que a energia produzida poderá ser compartilhada entre pessoas próximas ou outros imóveis caso possua.
O investimento é simples e rápido. Poderá ser realizado sem precisar mexer no orçamento familiar, basta ter o espaço para a instalação.
Isso mesmo!!! Você não precisará se descapitalizar para investir em um sistema fotovoltaico, desde que possua um telhado para instalar os painéis ou passe a utilizar a cobertura das residências de parentes, ou amigos próximos que vivem sob a administração da mesma concessionária para iniciar o investimento e compartilhar esta energia.
Caso você não possua capital para investir e produzir sua própria energia, procure um banco que tenha linha de crédito para energia verde (compare as taxas de juros em pelo menos 03 banco) e peça para que as parcelas do empréstimo fiquem exatamente iguais à média mensal dos últimos meses que você paga na conta. Esta despesa já faz parte do orçamento familiar, só que agora você passa a ser um investidor e a parcela que antes estava indo para as distribuidoras, está indo para a compra de equipamento que produzirá a sua própria energia. Após a instalação e a autorização da concessionária você já começa a produzir para consumo.
Vantagens:
– Em torno de 04 anos as parcelas do empréstimo adquirido serão quitadas, o dinheiro que antes era usado para pagar a energia, sobrará nos próximos vinte e poucos anos e poderá ser usado para investir em fundos de renda fixa.
– O processo de instalação junto à empresa de energia da cidade leva em torno de 2 a 3 meses (burocracia), pois as instalações dos painéis e do inversor (es) ocorrem em pouquíssimas horas (em torno de 06 horas de trabalho);
– A energia poderá ser compartilhada por até cinco imóveis no total, contando com a unidade geradora. Eles devem ter a mesma titularidade, seja pessoa física ou jurídica.
– Prazo de validade dos créditos – 60 meses (5 anos), contados a partir do mês em que foram gerados.
– Caso a pessoa possua mais de um imóvel, a porcentagem que cada imóvel irá receber na concessionária poderá ser definida, conforme a estimativa de produção. Essa porcentagem pode ser alterada a cada 60 dias.
– Garantia do inversor pode chegar a 10 anos e das placas solares de 10 a 12 com vida útil de 25 anos em média.
Conclusão: Lembre-se que após a instalação das placas e a autorização da concessionária, a produção de energia já se inicia. Você não pagará mais a energia consumida para a distribuidora e a se optou por empréstimo está sendo utilizada para compra de um bem. O retorno é altíssimo e a partir de agora você não estará mais sujeito as revisões e reajustes tarifários e produzirá sua própria energia por mais de 20 anos!!!
Observação: A economia é de até 90%, pois haverá alguns encargos cobrados por lei. Em uma próxima oportunidade escreverei sobre a nova lei que 14.300 que ficou famosa com a expressão “taxação do Sol”. Esta lei trouxe muita polêmica ao setor nos últimos anos. Esse debate, iniciado pela revisão das regras de compensação da geração distribuída (GD), levou a aprovação da Lei 14.300, que criou um marco legal para o segmento.
Autor: Rodrigo Caldeira Magioli